Hoje existem duas denominações que são as vedetes no mundo eletrônico dos negócios. A primeira é M-Commerce que traduzindo ao seu contexto puro é a possibilidade de realizar negócios eletrônicos através de dispositivos portáteis. E a outra que é mais nova, porém não mesmo utilizada, é a S-Commerce que é ato de utilizar-se das redes sociais como principal interface de divulgação ou até efetuar a venda direta dentro do canal.
Esses dois canais principais oferecem suas vantagens e desvantagens. Porém não vamos entrar no detalhe de cada uma para apontar se vale ou não a pena ingressar, porque acreditamos em algo que está acima do conceito ou das denominações para os negócios eletrônicos.
Um comércio eletrônico deve estar preparado para transacionar seus produtos ou serviços em qualquer instância ou canal, não pode ser concebido para atingir um único canal específico, porque dessa forma o esforço para modificação e/ou adaptação aos novos canais gerará custos e principalmente tempo para aderência, coisa que no mundo atual é o fator mais importante para garantir o sucesso.
A plataforma de um e-commerce deve conter regras de negócios que estejam preparadas para fornecer todas as ferramentas, informações e controles em qualquer ambiente, ou seja, proveniente de qualquer interface. Se isto já estiver contemplado, o tempo de adaptação ao um novo conceito será reduzido drasticamente, pois somente será necessária uma simples interface gráfica para executar a apresentação das informações conforme o canal utilizado.
Por exemplo, no futuro com certeza teremos o T-Commerce, ou seja, um formato único e diferente direcionado para a venda de produtos/serviço dentro dos programas de televisão, onde durante um programa de entrevista, possa ser possível selecionar a bebida do apresentar e efetuar uma compra. Se já houver todas as regras de negócio prontas para receber um pedido proveniente de qualquer interface, será muito rápida a aplicação dos novos moldes dessa tecnologia.
As ondas de conceito não devem parar de surgir nos próximos anos, visto que ainda existe um a longa gama de formas de interatividade que serão criadas para que facilitem a comunicação entre nós humanos e as máquinas. Cada vez haverá uma simbiose maior desses canais e com isso será necessário adequações de interfaces, porém a inteligência que move o “motor” de negócio eletrônico em sua essência sempre se manterá a mesma, ou seja, uma negociação entre duas partes, sendo uma delas o cliente e a outro o lojista. Estejamos preparados para sermos os surfistas pioneiros dessas ondas, garantindo assim nosso lugar de destaque.